domingo, 9 de outubro de 2011

Diz que temos Secretário de Estado...











Imagens via Google 


Seja por distracção ou por o céu estar demasiado azul o Sec. Estado da Cultura decidiu isto.
Havia-me esquecido de que não temos Ministro da Cultura.
Já não me lembrava de que o Secretário de Estado da Cultura era Francisco José Viegas, pessoa de quem partilhava opiniões e admirava (algum) pensamento.
A partir de hoje não esquecerei que uma coisa é estar no Governo e outra é estar fora.

Gostamos sempre de nos comparar com os países mais desenvolvidos do que nós.
Sem dúvida que é inteligente e salutar aprender com os exemplos válidos.
Na prática o que em Portugal acontece é um hibridismo podre e estúpido que só copia a parte que não interessa a ninguém (a não ser aos lóbis).

Quando os os museus Portugueses tiverem qualidade de forma e conteúdo que se tornem comparáveis aos melhores museus da Europa podem cobrar balúrdios de entrada que todos os visitarão.

Quando a maioria dos Portugueses partilhar o interesse médio pela Cultura quantitativamente comparável com os melhores exemplos europeus podem cobrar balúrdios de entrada que todos visitarão museus.

Enquanto prosseguirmos na linha política da estupidificação das massas para maior colheita de votos não acontecerá nada do que até agora se disse.

Acho mal que se passe a cobrar entrada nos museus com todas as condicionantes inerentes à pequena reflexão que aqui fizemos.

Parece-me normal que se cobre a entrada nos museus à luz da teoria embrutecedora de quem se quer manter apoiado à custa da cegueira do seu semelhante.



2 comentários:

  1. A ideia é infeliz e prova que o dinheiro é afinal o critério mais importante e decisivo das suas opções políticas.
    Cumps

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  2. Obrigado pela visita e opinião.
    O dinheiro não é o critério mais importante... é o único, meu caro.

    Cumprimentos.

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