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Hoje o meu cão não quis almoçar. Estava preguiçoso e extremamente enjoado.
Por falar em coisas nojentas li hoje num jornal online que
O Tribunal da Relação de Évora perdoa a pena de prisão a homem que agrediu a mulher com uma cadeira.
Porquê?
O tribunal deu como provado que a besta espancava a mulher quando lhe dava vontade.
Estão a pensar que então o cretino foi condenado.
É claro que não!
Porquê?
Não houve esclarecimento do número de ocasiões que as agressões ocorreram.
Não houve inventário do número de socos e biqueiros.
Não houve medição da intensidade das agressões.
Avelino Ferreira Torres diria que isto é uma filha-da-putice.
Marinho Pinto já se indignou porque ninguém supervisiona ou pode controlar as decisões dos magistrados.
Tenho uma pergunta e duas dúvidas.
Pergunta:
Caso o senhor que puseram em liberdade cometa novo acto de violência ou talvez homicídio contra a mulher que o acusou, o Sr. Dr. Meretíssimo Juíz terá consciência suficiente para que esta lhe pese?
Dúvida 1:
Se alguém anestesiar o Meretíssimo, tendo-o inconsciente lhe colocar um ferro em brasa pelo cu acima repetidas vezes e deixá-lo abandonado no Parque Eduardo VII com a peida enterrada em cima da estátua do Cutileiro, caso encontrem um suspeito, será possível determinar o número de agressões, quantas vezes o ferro enrabou o Meretíssimo e qual a intensidade da penetração?
Dúvida 2:
Caso o suspeito fosse acusado, o Sr. Meretíssimo gostaria que ele fosse julgado por alguém com um critério igual ao seu ou, nem por isso?
Hem?
Que país de merda.
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